Prudente confirma dois novos casos de varíola dos macacos

17/10/2022 08h33 Pacientes, cujas idades não foram divulgadas, passam bem e estão fora de risco; cidade soma quatro diagnósticos positivos da doença
Por O Imparcial Digital , Presidente Prudente (SP)
Prudente confirma dois novos casos de varíola dos macacos (Foto: Reprodução)

A Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), confirmou dois novos casos da varíola dos macacos, ou monkeypox. Com isso, a cidade soma quatro diagnósticos positivos da doença.

Segundo a administração municipal, os dois últimos pacientes, cujas idades não foram divulgadas, passam bem e estão fora de risco.

O primeiro caso em Prudente foi relatado no final de agosto. O paciente era um homem de 31 anos, que viajou à capital paulista. Ele foi atendido na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Ana Jacinta no dia 19 daquele mês, quando foram coletadas as amostras depois de constatado pela equipe que se tratava de um caso suspeito da doença. O paciente não teve complicações e foi colocado em isolamento juntamente com a mãe e o pai.

Já o segundo caso foi um homem de 44 anos, cujo resultado positivo para o teste foi divulgado em 8 de setembro. Ele também cumpriu o isolamento e, segundo a municipalidade, não apresentou riscos.

No total, a região contabiliza cinco confirmações da varíola dos macacos. Além destes quatro em Prudente, foi registrado um em Presidente Bernardes, também divulgado em 8 de setembro. O paciente era um homem que contraiu a doença fora do município.

Transmissão e sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, a principal forma de transmissão da varíola dos macacos ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa, chamado de pele a pele.

O contágio por contato próximo pode ocorrer, principalmente, por relação sexual, beijo, abraço e contato com a pele lesionada, ou com fluidos corporais, como pus, sangue e saliva da pessoa doente.

O contato com objetos contaminados, tais como toalhas, roupas de cama, talheres, pratos e outros utensílios que foram manuseados pela pessoa infectada, também oferece risco de transmissão. Dessa maneira, trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos ficam mais expostos ao risco de infecção.

Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam, como a erupção cutânea (feridas na pele), febre, dores no corpo e na cabeça, ínguas, calafrios e fraqueza. O período de transmissão ocorre até que as lesões cicatrizem completamente e uma nova camada de pele se forme.

A doença, na maioria dos casos, evolui de forma benigna e os sinais e sintomas duram de duas a quatro semanas. Todas as pessoas com sintomas compatíveis de varíola dos macacos devem procurar atendimento médico imediatamente e adotar as medidas de isolamento recomendadas. O diagnóstico é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. As amostras são direcionadas para oito laboratórios de referência no Brasil.

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