O processo de limpeza e liberação da ferrovia nos trechos de Bauru, Marília, Tupã e outras cidades da região enfrenta diversos desafios. Além de questões técnicas e judiciais, a concessionária Rumo Malha Paulista lida com ocupações irregulares, disputas legais e até conflitos com prefeituras.
Em Bauru, há o maior número de casos, incluindo ocupações coletivas e residenciais que avançaram para áreas de domínio da ferrovia. A empresa conseguiu liminar contra 19 ocupantes acusados de invasão, sem detalhes específicos sobre os nomes. Já em Marília, um antigo debate sobre o camelódromo adiciona complexidade ao processo, enquanto na divisa entre Pompéia e Oriente há impasses semelhantes.
A situação se torna ainda mais desafiadora porque cada caso provoca reações distintas da Justiça. Algumas liminares determinam desocupação imediata, enquanto outras exigem discussões mais aprofundadas. Além disso, a Prefeitura de Tupã também está envolvida em um caso que pode afetar o andamento da obra.
O avanço dos trilhos é essencial para cumprir os compromissos da concessão da ferrovia. Contudo, os entraves judiciais, a necessidade de intimação de ocupantes identificados e a discussão sobre ocupações que estão nos trilhos há anos podem atrasar ainda mais a liberação do trecho.
A Rumo Malha Paulista busca soluções para cumprir suas obrigações, mas a disputa pelo espaço ferroviário segue indefinida em diversos pontos. O tempo será um fator crucial para resolver esses impasses e garantir a recuperação da ferrovia.