Governo do Estado coloca Presidente Prudente em situação de alerta e recomenda à Prefeitura restrição total de atividades não essenciais

18/01/2021 06h25 Plano São Paulo indica que a taxa de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19, na cidade, é de 98,6%.
Por G1, Presidente Prudente - SP
Governo do Estado coloca Presidente Prudente em situação de alerta e recomenda à Prefeitura restrição total de atividades não essenciais Plano São Paulo aponta taxa de ocupação de 98,6% de leitos de UTIs para tratamento de pacientes com Covid-19 em Presidente Prudente. (Foto: Reprodução)

O governo do Estado colocou a cidade de Presidente Prudente em situação de alerta nesta sexta-feira (15) na reclassificação do Plano São Paulo em razão do índice de ocupação hospitalar de pacientes graves com coronavírus acima de 80%. A recomendação é para que a Prefeitura determine a restrição total de atividades não essenciais para aliviar a pressão sobre hospitais públicos e particulares.

Segundo o governo do Estado, o alerta vale para Presidente Prudente independentemente da classificação da região, que continuou na fase laranja do Plano São Paulo.

De acordo com os dados desta quinta-feira (14) divulgados pelo Plano São Paulo, a taxa de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19, em Presidente Prudente, é de 98,6%.

Além de Presidente Prudente, outras 42 cidades paulistas também foram colocadas em situação de alerta pelo governo do Estado em razão dos índices de ocupação de leitos de UTIs para Covid-19 acima de 80%.

Na área de abrangência do Departamento Regional de Saúde (DRS) que tem sede em Presidente Prudente e atua em 45 municípios, a taxa de ocupação de leitos de UTIs para Covid-19 é de 78,1%, conforme dados desta quinta-feira (14).

Ainda neste mesmo DRS, a capacidade hospitalar conta com 12,3 leitos para Covid-19 por 100 mil habitantes.

Em nota oficial ao G1, a Prefeitura de Presidente Prudente informou que continuará a seguir as normas vigentes da fase laranja do Plano São Paulo, conforme a reclassificação divulgada nesta sexta-feira (15).

“Não há previsão de adotar medidas adicionais a este plano, no entanto, manterá fiscalização constante para coibir aglomerações e outras condutas que vão contra os protocolos de saúde”, salientou o Poder Executivo ao G1.

Nesta sexta-feira (15), o governo do Estado fez uma nova reclassificação do Plano São Paulo, que colocou toda a área de abrangência do DRS de Marília na fase vermelha, a mais restritiva, que só permite o funcionamento de atividades econômicas consideradas essenciais. Até então, essa região estava na fase laranja.

Três regiões do Estado permaneceram na fase laranja: Presidente Prudente, Registro e Sorocaba.

Outras sete regiões foram rebaixadas da etapa amarela para a laranja: Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté.

Continuaram no patamar amarelo as seguintes regiões: Araraquara, Baixada Santista, Barretos, Campinas, Grande São Paulo e São João da Boa Vista.

Quando começaram as atualizações do Plano São Paulo, em 27 de maio de 2020, o DRS de Presidente Prudente estava classificado na fase amarela. Depois, em 10 de junho, regrediu para a fase vermelha, na qual permaneceu até 10 de julho, quando subiu para a etapa laranja. Esta região continuou estagnada, sem evolução ou decréscimo, na fase laranja, até conseguir passar para a etapa amarela no dia 4 de setembro. Em 22 de dezembro, o DRS de Presidente Prudente recuou para a fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo. No dia 8 de janeiro de 2021, na primeira atualização do Plano São Paulo neste ano, o DRS de Presidente Prudente evoluiu para a fase laranja, etapa em que foi mantido nesta sexta-feira (15).

Comente, sugira e participe:

Cadastre seu WhatsApp e receba notícias diariamente pelo celular