Cartório de Registro Civil de Adamantina sofre intervenção judicial; responsável é afastada

03/05/2023 17h33 Segundo o poder judiciário, medida apura possíveis irregularidades no Cartório em Adamantina
Por Siga Mais , Adamantina (SP)
Cartório de Registro Civil de Adamantina sofre intervenção judicial; responsável é afastada .

ADAMANTINA - O Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas de Adamantina está sob intervenção judicial, decretada nesta terça-feira (2), pela juíza corregedora permanente Ruth Duarte Menegatti, titular da 3ª Vara da Comarca de Adamantina.

Pela manhã, no Cartório, oficiais de justiça acompanhados de policiais militares deram cumprimento à decisão. A movimentação chamou a atenção no local.

Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a medida foi tomada com o objetivo de "apurar possíveis irregularidades" no local. “

Com o objetivo de apurar possíveis irregularidades apresentadas no Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas de Adamantina, a juíza corregedora permanente Ruth Duarte Menegatti decretou, hoje (2), intervenção nessa unidade, instaurou procedimento administrativo e determinou o afastamento por 90 dias, da oficial responsável, com comunicação à Corregedoria Geral da Justiça (item 28 do Capítulo XXI das Normas Extrajudiciais, c.c. o art. 36 da Lei 8.935/94).

A lei 8.935/94 citada pela assessoria de imprensa do TJSP regulamenta o Artigo 236 da Constituição Federal, dispondo sobre serviços notariais e de registro (Lei dos cartórios), onde prevê o afastamento do titular do serviço, para apurações sobre eventuais irregularidades.

O Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas de Adamantina fica na Praça Dom Henrique Gelain (Praça da Igreja Matriz de Santo Antônio), centro da cidade. Ainda segundo o TJSP, durante o período de intervenção o atendimento ao público prossegue no local.

OUTRO LADO

No meio da tarde o Siga Mais fez contato no cartório, para tentar obter da responsável a sua versão para o caso. Por estar afastada, por ordem judicial, não estava pelo local. Uma funcionária disse não estar autorizada a informar o telefone da mesma.

Na sequência a reportagem enviou mensagem privada ao perfil da responsável, no Instagram, oferecendo espaço para que se manifeste.

Até o fechamento deste conteúdo e sua publicação nenhum retorno foi recebido.

Havendo eventual manifestação, este texto poderá ser atualizado com acréscimo de informações.

Comente, sugira e participe:

Cadastre seu WhatsApp e receba notícias diariamente pelo celular