Quando dois partidos formam uma federação partidária, eles se unem para atuar como uma única entidade nas eleições e no Parlamento.
Diferente das coligações, que são temporárias e duram apenas o período eleitoral, as federações devem permanecer juntas por pelo menos quatro anos.
E o acordo lá de Brasília pode colocar lado a lado adversários políticos. É o que caso do que vai acontecer no cenário político de Osvaldo Cruz.
Com a Federação do União Brasil e PP, o Presidente da Câmara, Marcelo Corrêa e o vereador Gérson Credendio, o Juca e até mesmo a Prefeita Vera Morena, que foram eleitos por grupos adversários, farão parte da mesma organização política.
Caso houvesse uma campanha eleitoral, todos estariam no mesmo palanque.
Como não há eleição municipal para o próximo ano, o cenário em Osvaldo Cruz não deve mudar.
Porém, onde há eleição à frente, como os casos para deputados, governadores de estados, senador e até a Presidência da República, a coisa se complica. Os embates alcançam ao menos 13 estados e incluem a disputa pela liderança da federação e caminhos distintos projetados para 2026, além de estados em que partidos possuem pré-candidatos competitivos ao governo.
A aliança será chamada de União Progressista e deve ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses, com validade já a partir de 2026.
Juntos, o União e o PP terão a maior bancada de deputados na Câmara, o maior número de prefeitos e receberão as maiores fatias de recursos públicos para financiamento de campanhas eleitorais e pagamento de despesas partidárias.