A Operação Sabarás, deflagrada na manhã desta terça-feira (6), cumpriu nove mandados de busca e apreensão no Jardim Sabará, em Presidente Prudente (SP). Durante a ação da Polícia Civil, três homens, de 19, 22 e 24 anos, foram presos e dois adolescentes, de 15 anos, foram apreendidos.
Os policiais apreenderam 2,6 quilos de maconha, 25 gramas de crack e itens utilizados no fracionamento de entorpecentes.
Os presos permaneceram à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia. Caso o flagrante seja convertido para a prisão preventiva, serão encaminhados para o Centro de Detenção Provisório (CDP) de Caiuá (SP) e os adolescentes para a Fundação Casa de Irapuru (SP).
A ação tem como objetivo combater o tráfico e associação para o tráfico de drogas em bairros do município e contou com o apoio do canil do 8° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep).
Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram em outubro de 2022 com a chegada de um disque denúncia narrando a atuação de duas pessoas, que utilizavam de outros colaboradores, para realizarem a venda de crack no bairro.
Com o avanço das investigações, no dia 14 de dezembro de 2022, foram cumpridas buscas nos endereços e os policiais apreenderam meio quilo de maconha e um adolescente cumpriu 45 dias de apreensão.
Já no dia 23 de janeiro deste ano, um novo mandado de busca foi cumprido e um adulto foi preso. Conforme os policiais, na oportunidade, outra linha de investigação foi aberta e outra pessoa foi presa.
Novas denúncias foram recebidas e, utilizando de “técnicas tradicionais de investigação”, a Polícia Civil identificou que um novo integrante da associação criminosa começou a realizar a venda de entorpecentes próximo dos endereços já investigados.
Após imagens captadas e com o auxílio de moradores, os agentes levantaram novos endereços utilizados pela associação criminosa, além de, veículos parados no meio fio para “ludibriarem” as abordagens.
A Polícia Civil informou ainda que, através de sinais sonoros e gestos, os indivíduos que não estão realizando as vendas acabam exercendo o papel de “olheiros”, ameaçando, muitas vezes, os próprios moradores do bairro.