Quatro pessoas são presas em operação contra ameaças do PCC a autoridades em Presidente Prudente

24/10/2025 10h42 Polícia Civil e demais forças de segurança cumprem 25 mandados, apreendem veículos, celulares e computadores, e interrompem ação ousada de grupo criminoso ligado ao crime organizado
Por: g1, Presidente Prudente - SP
Quatro pessoas são presas em operação contra ameaças do PCC a autoridades em Presidente Prudente O promotor de Justiça Lincoln Gakiya e do coordenador de presídios Roberto Medina, da Secretaria de Administração Penitenciária. — Foto: Montagem/g1/Reprodução/TV Globo

Quatro pessoas foram detidas na manhã desta sexta-feira (24) durante a Operação Recon, ação coordenada para frustrar um plano de assassinato contra o promotor de Justiça Lincoln Gakiya e o coordenador de presídios Roberto Medina, responsável por unidades prisionais da região oeste do estado.

Na operação, que cumpriu 25 mandados de busca nas cidades de Presidente Prudente (11), Álvares Machado (6), Martinópolis (2), Pirapozinho (2), Presidente Venceslau (2), Presidente Bernardes (1) e Santo Anastácio (1), foram apreendidos carros, motos, celulares, computadores, notebooks, pendrives e diversos documentos.

A identidade dos quatro detidos e o suposto envolvimento deles no plano ainda não foram divulgados.

Segundo a Polícia Civil, as investigações indicaram a atuação de um grupo ligado ao crime organizado, estruturado de forma hierarquizada e disciplinada. A célula criminosa teria coletado informações detalhadas sobre a rotina das vítimas e de seus familiares, com a intenção de planejar atentados.

Os levantamentos apontaram que os criminosos já haviam monitorado hábitos diários das vítimas, evidenciando um plano considerado meticuloso e ousado, que demonstrava o alto grau de periculosidade do grupo. Cada integrante tinha uma função específica e não conhecia a totalidade do esquema, dificultando a detecção pelas autoridades.

 

A operação foi resultado de um trabalho conjunto entre Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Ministério Público, conseguindo interromper o plano antes da sua execução. A integração entre as instituições também permitiu identificar os envolvidos nas fases de vigilância e reconhecimento, além de apreender materiais que serão analisados pela perícia, podendo auxiliar na identificação de responsáveis por etapas futuras do atentado.

 

As buscas ainda devem gerar novas provas, que subsidiarão as próximas fases da investigação e contribuirão para mapear completamente a atuação do grupo criminoso.

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