Presos 15 suspeitos de roubo de cargas de salmão, carnes e queijos no RS e em mais três estados

27/10/2021 06h52 De acordo com a polícia, cargas geralmente vindas da Argentina eram de alto valor. Estimativa indica que prejuízos ultrapassam os R$ 10 milhões.
Por: g1 RS e RBS TV Uruguaiana, .
Presos 15 suspeitos de roubo de cargas de salmão, carnes e queijos no RS e em mais três estados Foto: Divulgação / Polícia Civil

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul realiza, nesta terça-feira (26), operação contra um grupo suspeito de roubar cargas de carnes nobres, queijos e chocolate vindas da Argentina. Até as 8h, 15 pessoas haviam sido presas, sendo que cinco já estavam no sistema prisional.

Segundo a polícia, as investigações duraram cerca de um ano e meio e apontaram a existência de um grupo estruturado que praticava roubos de carga de alto valor agregado que entravam no Brasil pela fronteira com a Argentina, em especial cargas de salmão.

A quadrilha também roubou cargas de carnes nobres, queijos e chocolate, segundo a Polícia Civil. Entre os anos de 2016 e 2020, foram identificados pelo menos 15 roubos do tipo somente no Rio Grande do Sul, com prejuízos que ultrapassam os R$ 10 milhões, estima a polícia.

A ação é realizada em quatro estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Uruguaiana e Santana do Livramento (RS); Tijucas, Itapema, Itajaí, Porto Belo e Penha (SC); Foz do Iguaçu (PR) e Presidente Prudente (SP). Além dos mandados de prisão estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão.

Prisões em Uruguaiana

Do total de presos na operação, seis deles foram em Uruguaiana, sendo cinco preventivamente e um em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Segundo a polícia, dois presos na cidade eram ajudantes de fiscal aduaneiro do Porto Seco de Uruguaiana. Eles repassavam informações para os criminosos, que esperavam o caminhão sair do local e seguir viagem para ser abordado em alguma rodovia do estado.

Os criminosos desbloqueavam o localizador do caminhão e utilizavam um bloqueador de sinal. A carga normalmente era levada para Santa Catarina.

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