Polícia Civil faz reconstituição de atropelamento que matou um homem, em Junqueirópolis

08/09/2023 08h14 Investigações seguem com o objetivo de descobrir se o acidente foi uma fatalidade ou motivado por um problema anterior entre os envolvidos.
Por G1, Junqueiropolis (SP)
Polícia Civil faz reconstituição de atropelamento que matou um homem, em Junqueirópolis Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil realizou na manhã desta quarta-feira (6) a reconstituição do atropelamento que vitimou um homem, de 38 anos, no Jardim Alvorada, em Junqueirópolis (SP), há pouco mais de um mês.

O objetivo da reprodução simulada foi tentar repetir, com exatidão, todos os eventos que ocorreram no dia do delito para melhor compreensão dos fatos e adoção de uma medida processual mais adequada, segundo a polícia.

Após a realização da reconstituição, será elaborado um laudo para o inquérito policial. A expectativa da Polícia Civil é “compreender toda a dinâmica dos fatos”.

O caso

O atropelamento ocorreu na noite do último dia 2 de agosto, no Jardim Alvorada, em Junqueirópolis. Na ocasião, um homem foi atingido por um carro na Rua Curitiba.

Com o impacto, a vítima foi arremessada e não resistiu às lesões, vindo a falecer. O motorista foi identificado e prestou depoimento alegando que teria sido um acidente.

No curso das investigações, a Polícia Civil conseguiu identificar testemunhas que narraram versões diversas daquelas prestadas pelo investigado.

Por essa razão, o delegado Eliandro Renato dos Santos realizou, com o auxílio de peritos e fotógrafos do Instituto de Criminalística, a reconstituição dos fatos.

Investigações

Ao g1, o delegado explicou que, em princípio, o caso foi registrado como homicídio culposo de trânsito e que diligências foram realizadas no local, situado em uma área periférica de Junqueirópolis.

“Não havia câmeras, mas conseguimos identificar duas testemunhas presenciais. Elas ofertaram uma versão um pouco divergente daquela do autor. Em função disso, nós realizamos, hoje, a reprodução simulada dos fatos justamente com a finalidade de que sejam espancadas essas divergências”, observou.

De acordo com Santos, são trabalhadas duas hipóteses: a primeira é de que o atropelamento tenha sido um acidente e, a segunda, de que tenha sido motivado por um problema anterior entre os envolvidos.

No entanto, não é possível afirmar o que de fato houve até que o laudo da reconstituição seja entregue, o que deve acontecer nos próximos 30 dias.

“Quando esse laudo vier, nós vamos deliberar se eventualmente o que aconteceu foi realmente uma fatalidade, um acidente de trânsito, ou se houve um homicídio”, concluiu ao g1.

O investigado responde em liberdade.

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