Morador de Iepê sofre prejuízo de R$ 60 mil após cair em golpe aplicado por falsa central de atendimento bancário

02/07/2025 08h40 Operação Loki cumpriu mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (1º).
Por: g1, Iepê - SP
Morador de Iepê sofre prejuízo de R$ 60 mil após cair em golpe aplicado por falsa central de atendimento bancário Operação Loki investiga golpe que vitimou morador de Iepê (SP) — Foto: Polícia Civil

Uma operação da Polícia Civil cumpriu nesta terça-feira (1º) mandados de busca e apreensão nos bairros Freguesia do Ó e Vila Penteado, em São Paulo (SP), após um morador de Iepê (SP) ter sofrido um prejuízo de R$ 60 mil com transferências bancárias indevidas.

Conforme os policiais, o objetivo foi desarticular uma associação criminosa composta por estelionatários, moradores da capital paulista, que aplicava golpes contra vítimas em outras cidades.

Os envolvidos utilizavam uma falsa central de atendimento de um banco e informavam a realização dos empréstimos em nome da vítima. Com isso, conseguiam as informações pessoais dos alvos e as utilizavam como vantagem.

De acordo com o delegado Cristiano Engel, responsável pelas investigações, o golpista alegava que seria funcionário do banco e teria de transferir o dinheiro da conta para se proteger, como uma garantia de segurança ao dinheiro.

Ainda segundo Engel, a vítima de Iepê fez várias operações por PIX para diversas contas.

Após a identificação dos suspeitos, a Polícia Civil pediu à Justiça a expedição de mandados de busca e apreensão nas residências dos alvos, com o objetivo de apreender provas relacionadas aos crimes, entre elas um veículo da marca BMW, visando ao ressarcimento da vítima.

Foram apreendidos telefones celulares, computadores e máquinas de cartões.

Um rapaz, de 21 anos, que é um dos investigados, informou aos policiais que havia se acidentado com o BMW, que ainda não foi localizado, e fugido da polícia, motivo pelo qual já teria vendido o carro para uma pessoa do Estado do Paraná.

O jovem foi liberado após prestar esclarecimentos aos policiais.

Conforme Engel, a operação recebeu o nome de “Loki” em referência ao deus da mitologia nórdica que representa a trapaça.

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