A 2º Vara Criminal de Marília, da Justiça Estadual, negou o pedido de revogação da prisão preventiva do homem de 62 anos, preso no dia 18 de fevereiro, suspeito de estuprar a própria neta de 6 anos.
A defesa do investigado alega que não há motivo para a prisão, já que ele tem residência própria e trabalho na cidade, além de ter se comprometido a comparecer a todos os atos processuais. O processo está em segredo de Justiça.
Na decisão judicial, contudo, existem informações sobre suposta intimidação de testemunhas, que estariam amedrontadas, por familiares do suspeito, além de possibilidade de fuga.
No caso, conforme o juiz, também existem fortes indícios de autoria, além de provas como “depoimentos, escuta especializada e laudo de conjunção carnal”.
Prisão
A prisão do suspeito, na zona Oeste de Marília, foi feita por equipe da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Segundo a polícia, o crime acontecia enquanto a vítima ficava com o avô, durante o período noturno, para que mãe pudesse estudar. O caso foi denunciado à polícia pela mãe da vítima e filha do suspeito.
No dia 7 deste mês, a criança contou o ocorrido para uma babá que ficava com ela durante a manhã. A funcionária, então, revelou para a mãe. A criança passou por um exame que comprovou a violência.
O suspeito foi encaminhado para a cadeia de Iaras (SP) após a prisão preventiva dele ter sido decretada. O caso segue em apuração pela Polícia Civil de Marília.