Dois homens, de 22 e 24 anos, foram presos em flagrante, neste domingo (30), por tentativa de homicídio contra um homem, de 36 anos, em Paulicéia.
De acordo com a Polícia Militar, a equipe foi acionada via Copom para atender uma ocorrência de lesão corporal, pois três vítimas haviam dado entrada no Pronto Socorro da cidade. Uma delas, um homem de 36 anos, apresentava um ferimento de arma branca.
O homem estava em estado grave devido a um ferimento abdominal que deixou suas vísceras expostas. Outras duas mulheres, que sofreram ferimentos leves, também estavam no Pronto Socorro.
Diante das informações dos possíveis autores, os policiais militares os localizaram na Rua Beija Flor. Ao serem questionados sobre os fatos, os suspeitos de 22 e 24 anos, dois irmãos, relataram que participaram de uma briga na Praça da Amizade, porém negaram a lesão na vítima por arma branca.
Segundo informações do delegado responsável por Paulicéia, Bruno Verginassi, todos os envolvidos estavam reunidos na praça da cidade por conta do resultado das eleições.
A esposa do suposto autor da facada teria se desentendido com uma mulher, que estava acompanhada da filha e do genro. Em razão do desentendimento, houve uma confusão generalizada, com troca de agressões entre todos os envolvidos.
Um dos homens acusados foi até a casa dele, buscou um canivete e, juntamente com o irmão, desferiu um golpe na região do abdômen do homem de 36 anos, o genro da mulher.
Ainda segundo a PM, próximo onde um dos suposto autor estava, foi localizado um canivete sujo com manchas vermelhas, porém não foi possível precisar se era sangue.
Diante do fato, foi dado voz de prisão em flagrante aos dois homens pelo crime de tentativa de homicídio. O objeto e os presos foram conduzidos e apresentados no Plantão de Polícia Judiciária, onde foi ratificada a prisão em flagrante.
Os irmãos foram autuados em flagrante por tentativa de homicídio e passaram por audiência de custódia nesta segunda-feira (31). A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva.
Ambos os presos já tinham passagem pela polícia.
Segundo o delegado, o crime não teve motivação política.