Homem é baleado por policiais após invadir base da PM com simulacro de arma em Bauru

24/06/2025 11h10 Caso foi registrado neste domingo (22), na Vila Souto, em Bauru (SP). Indivíduo foi baleado por policiais da sede da 3ª Companhia da PM do 4º BPM/I.
Por: g1, Bauru - SP
Homem é baleado por policiais após invadir base da PM com simulacro de arma em Bauru Homem é baleado após invadir base da PM portando simulacro em Bauru — Foto: Divulgação/Redes Sociais

Um homem de 22 anos foi baleado após invadir a base da Polícia Militar do 4º BPM/I portando um simulacro de arma neste domingo (22) na Vila Souto, em Bauru (SP). A ação foi registrada em vídeos que viralizaram nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver o suspeito no estacionamento da base e sendo imobilizado pelos agentes. Segundo o boletim de ocorrência, o homem entrou na sede da 3ª Companhia da PM usando uma touca de tipo balaclava para cobrir o rosto e apontou o simulacro para uma agente que estava no local.

A oficial chegou a efetuar três disparos, mas não acertou o homem, que recuou até o estacionamento. Ela solicitou reforço por meio do rádio e uma viatura chegou ao local, quando dois policiais realizaram 32 disparos contra o suspeito, que foi atingido por 12 tiros.

Ele teve perfurações no tórax, nos braços e pernas, e foi encaminhado ao Pronto-Socorro Central, sendo transferido posteriormente para o Hospital de Base e o estado de saúde não foi divulgado pelo hospital. Nenhum policial ficou ferido e, ainda de acordo com o boletim, o homem é paciente do Centro de Apoio Psicossocial e sofre de esquizofrenia e transtorno de ansiedade generalizada.

De acordo com declarações dadas pela sua ex-namorada aos policiais, o homem enviou mensagens em tom de despedida instantes antes da sua ação. A mulher informou também que o homem participa de grupos de WhatsApp que fomentam o terrorismo.

Na mochila que o indivíduo portava, foram encontrados duas facas, uma arma de choque e um explosivo falso. Em nota, a SSP confirmou as informações da ocorrência, afirmou que solicitou perícia e que o caso foi registrado como ameaça, legítima defesa e lesão corporal decorrente de intervenção policial.

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