Após naufrágio, homem morre vítima do ciclone Yakecan no RS

18/05/2022 07h19 Tempestade também fez vítima no Uruguai e derrubou um balão em Boituva (SP), com nove pessoas a bordo
Por OGlobo , Boituva (SP)
Após naufrágio, homem morre vítima do ciclone Yakecan no RS (Foto: Reprodução)

Os ventos começaram a se intensificar, a partir do meio da tarde de hoje, no sul do estado, na Região Metropolitana e no litoral do Rio Grande do Sul. Porto Alegre também sente os efeitos do ciclone Yakecan. Agora, os equipamentos de medição da Defesa Civil estadual já detectam ventos de em média 70km/h. A tendência é que à noite as rajadas atinjam velocidade entre 80km/h e 110km/h. A orientação, de acordo com o soldado Felipe Doyle, é que a população evite sair de casa e ficar em locais de risco para evitar acidentes com destelhamentos e quedas de árvores.

Ciclone faz vítima no Uruguai

Ondas quebram sobre o passeio marítimo durante a passagem do ciclone Yakecan em Punta del Este, no Uruguai. A tempestade causou a morte de um homem de 24 anos na tarde da segunda-feira depois que uma palmeira caiu no telhado de sua casa em decorrência do vento forte. O Sul e o Leste do país foram colocados em alerta laranja devido à ventos de até 130 km/h.

Uruguai

Está em meio a um vendaval? Saiba como agir

A @defesacivilbr preparou um manual com recomendações federais de autoproteção para situações emergenciais envolvendo vendavais. Se você está diante do fenômeno, mantenha a calma e siga as instruções para se manter em segurança:

Confira aqui. 

Meteorologistas que acompanham a evolução do ciclone Yakecan que chega ao Sul do país temem que os ventos, a princípio com direção voltada para o alto-mar, cheguem à costa e provoquem o estrago causado pelo furacão Catarina, em 2004.

O fenômeno tratado como uma tempestade subtropical pode, ainda hoje, se tornar uma tempestade tropical com ventos ainda mais fortes. Embora não seja provável, a tempestade pode se converter em furacão. O Yakecan deve ter ventos com velocidade entre 80Km/h e 110km/h. O furacão Catarina registrou rajadas de 180Km/h, deixando 27,5 mil desalojados e 11 mortos. Na época, os prejuízos foram estimados em R$ 1 bilhão e 14 municípios decretaram estado de calamidade pública.

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