Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, foi presa temporariamente nesta quinta-feira (18) em São Paulo por suspeita de participação na execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, assassinado em Praia Grande na segunda-feira (15).
Segundo a investigação, Dahesly teria buscado na Baixada Santista um dos fuzis usados no crime e transportado o material para a região do ABC paulista. Em depoimento, ela alegou não saber o conteúdo do pacote. No celular dela, a polícia encontrou fotos do fuzil usado na execução.
A prisão temporária é válida por 30 dias, podendo ser renovada por mais 30. Outros dois suspeitos já tiveram prisão decretada, mas ainda não foram detidos. Equipes do DHPP e do Deic realizam buscas e oitivas de familiares e testemunhas.
Ruy Ferraz, de 64 anos, atuou por cerca de 40 anos na Polícia Civil, foi um dos pioneiros no combate ao PCC e, desde janeiro de 2023, comandava a Secretaria de Administração de Praia Grande. A execução ocorreu após ele deixar o expediente na prefeitura e foi registrada por câmeras de segurança.
A investigação segue com duas linhas principais: a possibilidade de crime cometido pelo PCC, devido ao histórico de combate da vítima à facção, ou emboscada motivada por desafetos locais.