O Gaeco de Londrina (PR) deflagrou, nesta quarta-feira (16), a segunda fase da Operação Las Vegas, que apura a atuação de uma organização criminosa de alcance nacional envolvida com exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro e agiotagem. As ações ocorreram em Londrina (PR), Itapema (SC) e Tupã (SP), com apoio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Tupã.
Em todo o país, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e duas medidas cautelares diversas da prisão. Em Tupã, equipes realizaram buscas em um endereço ligado a suspeitos investigados.
De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR), mesmo após a primeira fase da operação, realizada em janeiro deste ano, os investigados mantiveram as atividades ilícitas, com plataformas de apostas online ainda em funcionamento e ampla divulgação nas redes sociais. Na etapa anterior, já haviam sido determinadas medidas como bloqueio de bens, sequestro de imóveis e veículos, e restrições financeiras aos suspeitos.
Até o momento, não foram divulgados nomes de envolvidos em Tupã nem empresas ou locais específicos que estariam sob investigação.
As apurações também apontaram que parte dos investigados foi alertada previamente sobre a operação inicial, o que permitiu a fuga de alvos e a ocultação de provas. Ainda assim, a análise de novos elementos demonstrou que os sites de jogos de azar continuaram ativos, com movimentação diária.
As novas ordens de prisão têm como objetivo garantir a ordem pública e desarticular o grupo criminoso, que segundo o MPPR, demonstra alto poder de influência e capacidade de reorganização mesmo diante das ações policiais.