Uma doença que muitas vezes é ignorada pela população tem aumentado muito em Osvaldo Cruz nos últimos anos, e preocupa também os profissionais da medicina veterinária. A leishmaniose visceral canina é uma infecção parasitária que pode ser transmitida também para o ser humano.
Apesar de relativamente silenciosa no início, a doença tende a evoluir para quadros mais graves, podendo inclusive, levar o paciente a morte. Um animal contaminado, sozinho, não transmite a doença para outro animal ou para o ser humano. Essa função é do mosquito palha que suga o sangue de um animal contaminado, torna-se portador do vírus e contamina quem for por ele picado, seja canino, seja humano.
Segundo informações prestadas pela Vigilância Epidemiológica de Osvaldo Cruz, diante do trabalho que está sendo feito há algum tempo junto com a vacinação antirrábica, de coleta de sangue para exames, mostra que 11% da população canina do município está com resultado positivo para leishmaniose. Ainda de acordo com a VEP, Osvaldo Cruz tem uma população de cerca de 5 mil cães.
No ano de 2021, Osvaldo Cruz registrou um caso positivo de leishmaniose em humano. O paciente veio a óbito.
A reportagem do Portal Metrópole de Notícias falou com o médico veterinário Dr. Luís Paulo Rigoleto, da CEMEV (Centro de Especialidades em Medicina Veterinária), que falou sobre essa zoonose causada por um protozoário da espécie leishmania, que acomete principalmente os cães domésticos.
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