Depois de passar por um período crítico com epidemia de dengue, Osvaldo Cruz conseguiu fazer com que fosse detectada queda no índice larvário. O índice é um trabalho feito pela Vigilância Epidemiológica, e tem como objetivo medir o nível de procriação do mosquito transmissor da doença.
O fim do período chuvoso, a chegada das temperaturas mais amenas e a colaboração da população contribuíram de forma decisiva para a diminuição do índice de presença de larvas do mosquito.
A reportagem do Portal Metrópole de Notícias ouviu o Coordenador da Vigilância Epidemiológica, médico veterinário Marcelo Cândido. “No começo desse ano tivemos a epidemia da dengue em Osvaldo Cruz, e a avaliação da densidade larvária chegou a 7.5, e esse resultado é indicativo de cenário de um risco alto para epidemia, o que acabou ocorrendo. Na época, tivemos uma quantidade de chuva elevada, o que facilita a procriação do mosquito transmissor, mas agora com a chegada do inverno a reprodução do transmissor é bem mais lenta.”, disse.
Segundo o médico veterinário, na última avaliação da densidade larvária feita em vários pontos da cidade em sorteio aleatório, foi registrado um índice de 0.5, sendo que o Ministério da Saúde, através da Coordenadoria de Controle de Endemias, indica que até 1.0 está normal. “Os nossos colaboradores, os Agentes de Controle de Vetores, as Agentes Comunitárias de Saúde, e principalmente a população, fizeram com que os índices chegassem no ADL 0.5, em Osvaldo Cruz.”, destacou Marcelo Cândido.
Mas, a população precisa lembrar que o problema não está encerrado, é importante que as pessoas continuem cuidando dos quintais, empresas, para evitar que o índice volte a subir, pois a dengue continua circulante, principalmente agora no segundo semestre quando voltam as chuvas mais frequentes e a tendência de elevação da temperatura.