Como parte do Fórum de Segurança Educacional foi criado o programa ‘Botão do Pânico’, que consiste em dotar as escolas de um sistema com sirenes fortes nas dependências da unidade escolar, alertando aos alunos e servidores sobre um eventual perigo.
Diante das tragédias que tem ocorrido no país em algumas escolas, houve uma mobilização geral das autoridades para que escolas, creches e projetos tenham um aparato de segurança capaz de agir com firmeza em caso de necessidade, além de levar uma sensação de tranquilidade para os familiares dos alunos.
Esse ‘Botão do Pânico’ também emite avisos aos policiais de serviço, acionando ainda uma central de monitoramento do programa, que será cuidada por uma pessoa treinada para prosseguir na mobilização das autoridades e forças policiais.
Todos os alunos seguirão um protocolo, de como agir, como se comportar, e as decisões imediatas em caso de disparo do sistema de alerta.
A primeira escola a receber esses equipamentos em Osvaldo Cruz foi a Maria Aparecida Lopes, localizada no bairro Atenas.
A reportagem do Portal Metrópole de Notícias acompanhou o lançamento do programa e ouviu a diretora da unidade estadual Elenita Monteiro Corradi. “Quando o Eder da Polícia Civil me procurou eu achei sensacional pelo fato de tudo isso que a gente tem vivido nos últimos dias, não só nas escolas de outros países, como agora nas escolas de nosso país. Fiquei muito lisonjeada por minha escola ser escolhida e indicada para fazer parte do projeto piloto e de imediato eu aceitei, e tô junto no que precisar para que dê tudo certo.”, disse.
A diretora destacou que já foram mobilizados todos os alunos, todos os funcionários da unidade escolar estadual, e veio a acrescentar uma segurança a mais do que a escola já tem. “Saber que a gente vai pode contar em caso de uma situação que fuja do nosso controle, através desse projeto de segurança com monitoramento, sirene, treinamentos dos alunos e servidores, é uma iniciativa sem igual. Hoje a escola possui câmeras de monitoramento em todos os pontos estratégicos, tanto dentro quanto fora da unidade, inclusive na parte administrativa e salas de aulas, com uma central de monitoramento, com um painel na sala da direção, secretaria, vice-direção e coordenação.”, finalizou.
Nossa reportagem ouviu também o policial civil, Eder José Nicoleti, que tem se empenhado nesse projeto. “A escola foi escolhida porque a Polícia já conhece o trabalho dela no item segurança, e se enquadra como modelo para receber esse piloto do “Botão do Pânico”. Foi feita uma pesquisa sobre qual seria o melhor equipamento para esse projeto, e adequamos para a nossa realidade, onde uma empresa especializada foi contatada, e na escola Maria Aparecida Lopes, todos os equipamentos já estão instalados.”, disse.
De acordo com o policial civil, existe também o protocolo do programa, que está sendo trabalhado junto com a direção, funcionários e principalmente os alunos, para que o sistema trabalhe junto com esse protocolo. “A Central de Monitoramento que está sendo montada juntamente com o projeto Hórus, vai ser operada por policiais e assim que houver qualquer disparo do botão do pânico, todos os envolvidos no projeto serão automaticamente comunicados, assim como a central que continuará o trabalho de mobilização das autoridades e forças operacionais.”, finalizou Eder Nicoleti.
Nas outras unidades escolares o policial acredita que até a próxima quinzena, em maio, os equipamentos já estejam todos instalados.