A equipe de robótica da escola Sesi de Osvaldo Cruz acaba de chegar de uma viagem ao Rio de Janeiro, onde participou do mundial de robótica juntamente com mais 40 países diferentes do mundo todo.
Depois de passar pelas fases regional, estadual e nacional, Osvaldo Cruz foi para o mundial de robótica pela primeira vez.
A reportagem do Portal Metrópole de notícias ouviu o professor Vinicius Rossini, técnico de robótica da Escola Sesi. “Primeiramente falando da equipe em termos de competição, a gente conseguiu pegar muita experiência com outras equipes, já que tinham participantes do mundo inteiro, em torno de 40 países, cerca de 90 equipes, e a gente viu o quanto nós precisamos também evoluir. Nossa equipe foi muito bem, foi um trabalho muito legal, mas em termos de pontuação no mundial, pelo que a gente andou analisando, ficamos entre as 20 melhores equipes do mundo, enquanto que no robô ficamos entre os quarenta melhores e um prêmio pessoal que eu consegui, foi ficar entre os 15 melhores técnicos do mundo de FLL.”, disse.
A equipe de Osvaldo Cruz teve muito contato, troca de informações, intercambio com as equipes da Grécia, Noruega, Alemanha e até uma aliança com a equipe da Colômbia.
Considerando que somos um país de terceiro mundo, essas conquistas se tornam ainda mais valiosas para a equipe de robótica e para a escola Sesi de Osvaldo Cruz.
A aluna Emilly Raissa Nascimento, uma das integrantes da equipe falou sobre o que mudou na vida dela e dos colegas depois desse mundial. “Eu acho que desde que eu entrei na robótica a minha vida foi sempre mudando, um exemplo é que quando eu cheguei no grupo eu era realmente muito tímida para falar com a equipe e hoje já não vejo essa dificuldade, e no começo eu achava que robótica é robozinho que anda na mesa, mas não, robótica é muito mais que isso ou seja, robótica não é só robô, e quando a gente recebeu a notícia de que estávamos no mundial, começamos a trabalhar bastante na tradução, e foi ai que uma coisa importante que mudou na minha vida, que eu vi que eu tinha um certo potencial para falar inglês.”, destacou.
Segundo a aluna, o próprio professor cobra para se esforçar mais no inglês. Outra coisa que marcou a Emilly Raissa foi na chegada da equipe da viagem ao Rio de Janeiro, quando a escola inteira estava mobilizada, esperando na chegada com muito carinho. “Foi aí que eu parei para refletir o quanto a gente muda, o quanto a gente mexe na vida das pessoas, porque provavelmente muitas dessas crianças estão pensando em fazer parte dessa equipe de robótica, tipo, eu quero ser um deles no futuro.”, concluiu.
Outra aluna ouvida pela reportagem do Portal Metrópole foi a Maria Eloisa de Carvalho, que falou sobre o futuro dela e dos colegas de equipe. “A partir da experiência do mundial que a gente acabou de passar, todo esforço que a gente teve até chegar, foi muito gratificante por ver que foi cumprido nosso trabalho nesta temporada. Agora vem uma nova temporada, e tudo que a gente passou ficou pra traz, é muito gratificante ver tudo que a gente conseguiu, tudo que a gente formou como uma equipe, como uma família, o esforço de cada um, e agora com o mundial na bagagem, só despertou ainda mais a vontade de pesquisar, conhecer e entrar com tudo na nova temporada. Como a gente teve muito mais conhecimento nesse mundial, a gente vai vir bem focado para a temporada, não só na robótica, mas também em nossas vidas, porque a gente vê que somos realmente exemplo para muitas crianças, e tudo vai influenciar, isso graças a gente, graças ao nosso trabalho.”, finalizou a aluna.