Cerca de 30 empresários e comerciantes se reuniram no final da manhã desta segunda-feira (18), na Avenida Brasil, em um protesto pacífico para que autoridades se sensibilizem quanto a questão da reabertura parcial das atividades comerciais em Osvaldo Cruz.
A Reportagem do Portal Metrópole de Notícias acompanhou a ação e falou com alguns empresários e comerciantes que participaram do ato. "A gente vem aqui para tentar, de alguma forma, mostrar que as nossas forças estão se esgotando. Muitos de nós já está no seu último folego, nós queremos que Deus tenha misericórdia de nós, porque só ele nesse momento. Pedimos que as nossas autoridades, as pessoas que nós elegemos, possam estar lutando por nós, nós precisamos manter empregos, nós precisamos manter nossas famílias, nós precisamos arcar com nossos compromissos, porque por trás de um CNPJ existem vidas também, por trás de uma loja, de um comércio existem vidas, então é por isso que nós estamos aqui, clamando ao nosso senhor Jesus e clamando para nossas autoridades ficarem do nosso lado.", disse Renata Seixas, empresária.
Durante a manifestação, chegou a informação de que o Tribunal de Justiça de São Paulo não concedeu medida liminar solicitada pela Prefeitura de Osvaldo Cruz no sentido da flexibilização do comércio, ao contrário de Tupã e Bastos.
Após isso, a empresária Renata Seixas voltou a falar com a nossa reportagem sobre a medida tomada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. "O que que nós vamos fazer? O que que nossas famílias vão fazer? O que nós vamos fazer com os nossos funcionários? Vai acabar com Osvaldo Cruz, está acabando com a nossa região, as pessoas precisam se colocar no nosso lugar, os nossos governantes precisam se colocar no nosso lugar, nós precisamos levar o alimento para casa, nossos funcionários precisam levar o alimento para casa, isso que está acontecendo é um absurdo! Só queremos trabalhar de forma moderada, que cada um de nós pudesse receber um cliente por vez, com meia porta aberta, pelo menos para ter o direito de pagar nossas contas de água e luz. Então eu venho aqui, em nome de todos, pedir pelo amor de Deus que façam alguma coisa por nós e pelo nosso comércio, nós só queremos ter o direito de trabalhar, estamos usando máscaras, álcool em gel e tomando todos os devidos cuidados possíveis, não vamos matar a nossa princesinha da alta paulista, pelo amor de Deus tenham bom censo e se juntem a nós.", finalizou.
Drive Thru
O pedido de reconsideração de liminar ao Ministério Público na Comarca de Osvaldo Cruz quanto aos serviços não essenciais do comércio local poderem trabalhar no sistema "drive thru" ainda não tem decisão do juiz local.
A Prefeitura de Osvaldo Cruz aguarda decisão na ação civil pública ajuizada pela Promotoria local em que houve aperto nas formas como o comércio não essencial pode atuar.
Supervisão de Acally Toledo*