O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo (2) acreditar que os dias de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela "estão contados". A declaração aconteceu durante uma entrevista à TV americana "CBS".
O trecho da entrevista foi divulgado no perfil do governo dos Estados Unidos no X. A repórter pergunta: "será que os dias de Maduro como presidente estão contados?". Trump responde que "diria que sim, acho que sim".
Em seguida, ele é questionado sobre a veracidade de possíveis ataques terrestres na Venezuela e o presidente dos EUA responde que não diria nem que sim nem que não. Ela então pergunta por que ele faria isso e Trump responde: "porque eu não falaria para uma repórter o que eu atacaria".
Exército em 'alerta geral' diante da crise entre EUA e Venezuela
Trinidad e Tobago colocou nesta sexta-feira (31) seu Exército em “alerta geral” e ordenou que as tropas retornassem aos quartéis. A decisão foi divulgada em mensagem das Forças de Defesa do país, à qual a agência de notícias AFP teve acesso.
A medida foi tomada em meio à mobilização militar dos Estados Unidos no Caribe contra o narcotráfico, operação que a Venezuela considera uma “ameaça” e parte de um plano de “mudança de regime”.
"Alerta máximo: com efeito imediato, as Forças de Defesa de Trinidad e Tobago (TTDF) estão em NÍVEL DE ALERTA UM. Todos os membros devem se apresentar em suas respectivas bases", diz a mensagem enviada pelas Forças Armadas aos oficiais.
No mês passado, os Estados Unidos lançaram uma operação contra embarcações supostamente ligadas ao narcotráfico no Caribe e no Pacífico Oriental. Mais de 60 pessoas morreram desde o início da campanha.
A mobilização ocorreu pouco depois de Washington acusar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de chefiar cartéis de drogas.
Maduro nega as acusações e afirma que os Estados Unidos querem promover uma mudança de governo para se apropriar das riquezas venezuelanas.
Um navio de guerra americano participou de exercícios conjuntos em Trinidad e Tobago entre domingo e quinta-feira (30). Caracas classificou a presença como uma “provocação militar” para gerar um conflito.
Nesta sexta-feira, o presidente Donald Trump disse que não planeja atacar a Venezuela.
A fala contrastou com uma reportagem publicada pelo jornal "The Wall Street Journal" na quinta-feira (30), que afirmou que Washington está estudando a possibilidade de bombardear bases militares venezuelanas.