Nesta quarta-feira (3), em Pequim, durante a maior parada militar de sua história — realizada para marcar os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial —, a China exibiu uma série de novos armamentos que sinalizam seu avanço na modernização militar e sua capacidade de dissuasão estratégica.
Pontos principais da exibição:
•Tríade nuclear completa, com mísseis lançados do solo, do mar e do ar — incluindo o DF-61 móvel, o silítubo DF-5C, o JL-1 air-launched e o JL-3 para submarinos — demonstrando independência operacional em múltiplos domínios
•Defesa antiaérea de última geração: destacaram-se sistemas anti-drones com laser e micro-ondas, além do impressionante canhão laser naval LY-1
•Armas hipersônicas e supersônicas, como a série YJ de mísseis antinavio (YJ-15, YJ-17 etc.), reforçando a capacidade de neutralizar frotas inimigas
•Amplo uso de sistemas autônomos: foram apresentados drones aéreo, marítimo e terrestre (incluindo submarinos não tripulados como o AJX-002), junto a formações integradas das novas divisões de ciber, aeroespacial e guerra da informação da PLA
A demonstração militar foi interpretada como uma clara demonstração de força e modernização das Forças Armadas chinesas, com a presença de líderes como Vladimir Putin e Kim Jong-un, reforçando alianças estratégicas. O evento também buscou enviar uma mensagem de dissuasão à influência dos EUA na região, especialmente em relação à questão de Taiwan