Polícia Civil orienta população como não cair no golpe do motoboy

20/07/2021 05h40 Em junho, criminosos conseguiram aplicar diversos golpes em Adamantina. Eles foram presos pela Polícia Civil.
Por Grupo Impacto, Adamantina - SP
Polícia Civil orienta população como não cair no golpe do motoboy Delegada Laíza Fernanda Rigatto orienta de como não cair no golpe do motoboy e outros crimes eletrônicos. (Foto: Arquivo pessoal)

Um crime cada vez mais corriqueiro na maioria das cidades do país, e na microrregião de Adamantina não é diferente. É o chamado golpe do motoboy, que começa com uma ligação feita ao cliente por uma pessoa que se passa por funcionário de banco e diz que o cartão foi clonado, informando que é preciso bloqueá-lo. O golpista fala ainda que um servidor da instituição financeira buscará o cartão e senha na residência da vítima.

No último mês, criminosos conseguiram aplicar diversos golpes em Adamantina. Apesar da identificação dos acusados pelas delegacias especializadas, a Polícia Civil orienta para o não fornecimento de qualquer tipo de informação por telefone, como, por exemplo, senhas bancárias e outros dados sensíveis.

“Os criminosos abordam, buscam facilidades, portanto, muitas vezes uma ligação despretensiosa pode ser o início do golpe. Percebemos que eles não procuram um perfil específico de vítima, mas, sim, facilidade, como por exemplo exposição em redes sociais”, alerta a delegada de polícia assistente da Delegacia Seccional de Polícia de Adamantina, Laíza Fernanda Rigatto. “Desconfie de ligações e mensagens solicitando dados bancários, cadastrais ou entrega de cartões ou documentos pessoais”, recomenda.

Caso receba ligações ou seja abordado pessoalmente, a recomendação é que sempre faça a checagem da informação com a sua instituição bancária ou outros órgãos. “Redobrar atenção para compras realizadas pela internet e anúncio recebidos por qualquer meio que são utilizados para fraudes eletrônicas”.

Ao perceber uma situação suspeita ou que caiu em um golpe, a Polícia Civil pode ser acionada para auxiliar a vítima. As investigações são realizadas para se identificar os rastros digitais deixados, como nos casos do último mês, em Adamantina.

Aliando técnicas de inteligência, equipes da DIG/Dise (Delegacia de Investigações Gerais e Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes) identificaram os suspeitos e, com apoio dos policiais dos municípios de Bauru e Agudos, prenderam os acusados. Com os criminosos foram encontradas diversas máquinas utilizadas nas transações bancárias, além de uma carteira de habilitação sob suspeita de ser falsa.

“A criminalidade migrou definitivamente para os meios eletrônicos. Se antes era importante conferir um endereço físico para realização de um pagamento, hoje devo conferir endereços eletrônicos antes de efetuar o pagamento. É uma medida simples, mas por desatenção não é observada pelas vítimas. Os golpistas não são videntes e usam informações que as próprias vítimas lhe passaram, ou por redes sociais abertas ou através de uma ligação telefônica.”, esclarece a delegada Laíza Fernanda Rigatto.

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