Em segunda votação realizada na sede da entidade durante Assembleia Geral Ordinária na tarde desta quinta-feira (17), os cooperados da Ceroc (Cooperativa de Eletrificação Rural de Osvaldo Cruz), puderam acompanhar a prestação de contas e consequentemente a votação da mesma em relação ao exercício de 2018, que compreende relatório da diretoria, balanço patrimonial, demonstrativo de resultados e parecer do conselho fiscal.
A CEROC possui atualmente 1.162 (Um mil, cento e sessenta e dois) associados, mas apenas 53 cooperados marcaram presença na assembleia, e desses, 30 pessoas possuíam direito ao voto. O resultado foi de 22 votos a favor e 10 contra.
Na ocasião foi apresentado o relatório de uma auditoria interna realizada por uma empresa particular, e a mesma não constatou diferença nos balancetes apresentados pela diretoria, mas detectou a falta de pagamento no valor de aproximadamente R$300 mil junto ao fisco (PIS e COFINS), que não foi apresentada no balanço anterior, e que terão que ser regularizados.
Em nota, os cooperados informaram que, “não aprovam os atos de omissão realizados pelo presidente da entidade em relação ao balanço anteriormente apresentado, e agora confessados em razão da exposição pela auditoria e novo balanço apresentado. Sendo assim os cooperados não assumem de qualquer modo a referida omissão com relação a não declaração e pagamentos dos impostos/tributos fiscais dos quais a diretoria, na pessoa do presidente, deve assumir total responsabilidade pela obrigação de regularizar os débitos omitidos juntos ao fisco. Cumpre ainda consignar na ata presente e de forma expressa, que os cooperados não tinham qualquer conhecimento ou prestaram anuência de qualquer modo às referidas omissões devendo eventuais responsabilidade do presidente, assim votamos favoráveis a aprovação do balanço acima exposta”.
Vale lembrar que na assembleia realizada em março desse ano, os cooperados rejeitaram as contas da atual diretoria (RELEMBRE AQUI), pois havia grande revolta por parte dos cooperados em relação aos valores cobrados mensalmente pelo fornecimento da energia elétrica para as propriedades rurais, ocorrendo inclusive, movimentos que solicitavam a renúncia do presidente, Ademir Barrueco.
Naquela ocasião foi formada uma comissão para a realização da auditoria que apurou as contas da cooperativa, e que foi apresentada nesta quinta-feira (17).
O presidente da entidade, Ademir Barrueco, deve permanecer no cargo até a próxima troca de diretoria prevista para acontecer em março de 2020, procurado pela nossa reportagem, ele disse que irá se manifestar após a conclusão da ata da assembleia realizada ontem.