CORONAVÍRUS: Qual a diferença entre casos confirmados, suspeitos e monitorados

27/03/2020 05h52 A Vigilância Epidemiológica esclareceu essa dúvida.
Redação - Acally Toledo, Osvaldo Cruz - SP
CORONAVÍRUS: Qual a diferença entre casos confirmados, suspeitos e monitorados .

A reportagem do Portal Metrópole de Notícias percebeu que muitas pessoas não entenderam a diferença entre casos confirmados, casos suspeitos e casos monitorados de Coronavírus (Covid-19) e, por conta disso, procuramos a Vigilância Epidemiológica de Osvaldo Cruz que esclareceu as diferenças de cada tipo de caso.

Com uma explicação bem simples, vamos colocar as diferenças entre estes três conceitos para Coronavírus, lembrando que os três são definidos pelo Ministério da Saúde:

CASO MONITORADO: casos de pessoas que apresentem sintomas e que estiveram em algum local onde haja casos confirmados ou suspeitos e que ficarão em observação na residência, evitando contato com novas pessoas.

CASO SUSPEITO: aquele que preenche critério para investigação, apresentando algum sintoma sugestivo e que tenha viajado nos últimos dias.

CASO CONFIRMADO: aquele que receber o resultado positivo do laboratório Adolf Lutz.

Lembrando que Osvaldo Cruz, até o momento, ainda não tem casos notificados como suspeitos e nem casos confirmados da Codiv-19. Os casos monitorados estão sendo divulgados para que a população entenda que os cuidados estão sendo tomados com relação a pessoas que apresentem os sintomas da doença e também para que não se esqueçam dos cuidados básicos que precisam ser tomados por cada um.

Segue abaixo o quadro explicativo do Ministério da Saúde:

1. CASO SUSPEITO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)

Situação 1 - VIAJANTE: pessoa que, nos últimos 14 dias, retornou de viagem internacional de qualquer país E apresente: Febre e pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia); OU

Situação 2 - CONTATO PRÓXIMO: pessoa que, nos últimos 14 dias, teve contato próximo de caso suspeito ou confirmado para COVID-19 E apresente: Febre ou Pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia).

2. CASO PROVÁVEL DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)

Situação 3 - CONTATO DOMICILIAR: pessoa que, nos últimos 14 dias, resida ou trabalhe no domicílio ou cidade de caso suspeito ou confirmado para COVID-19 e apresente: Febre OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) ou outros sinais e sintomas inespecíficos como: fadiga, mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, gânglios linfáticos aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência.

3. CASO CONFIRMADO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19)

LABORATORIAL: caso suspeito ou provável com resultado positivo em RT-PCR em tempo real, pelo protocolo Charité.

CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: caso suspeito ou provável com histórico de contato próximo ou domiciliar com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19, que apresente febre OU pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios, nos últimos 14 dias após o contato, e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica.

FONTE: Ministério da Saúde

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