Funcionário do DER morre vítima de incêndio em vegetação às margens da Rodovia Júlio Budiski

26/08/2021 05h19 Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o trabalhador inalou fumaça tóxica, desmaiou no local e foi carbonizado, na tarde desta quarta-feira (25), em Flora Rica (SP).
Por G1, Junqueirópolis - SP
Funcionário do DER morre vítima de incêndio em vegetação às margens da Rodovia Júlio Budiski Marcos Desidério de Souza, que era trabalhador do DER, morreu vítima de incêndio em vegetação às margens da Rodovia Júlio Budiski (SP-501), em Flora Rica (SP), na tarde desta quarta-feira (25). (Foto: Cedida / Cido Oliveira)

Um funcionário do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) morreu vítima de um incêndio em vegetação em uma propriedade rural às margens da Rodovia Júlio Budiski (SP-501), em Flora Rica (SP), na tarde desta quarta-feira (25).

De acordo com as informações da Polícia Militar Rodoviária, o trabalhador, identificado como Marcos Desidério de Souza, de 53 anos, realizava a manutenção no acostamento da rodovia e, ao avistar o incêndio nas imediações, foi prestar apoio ao combate às chamas com uma pá carregadeira de cabine fechada juntamente com mais dois funcionários do DER.

No entanto, o homem inalou a fumaça tóxica decorrente do incêndio, desmaiou no local e foi carbonizado, no trecho que fica na altura do km 74 da rodovia.

Ainda segundo a polícia, os outros dois funcionários conseguiram sair ilesos.

O incêndio já foi controlado pelo Corpo de Bombeiros e não precisou haver a interdição do tráfego de veículos na rodovia.

A Polícia Científica foi acionada para realizar a perícia no local.

Em nota oficial ao G1, o DER informou que o acidente fatal foi registrado por volta das 15h desta quarta-feira (25), às margens da SP-501.

“O Departamento de Estradas de Rodagem lamenta o fato, envia solidariedade aos familiares do funcionário e tomará todas as medidas cabíveis”, complementou o órgão estadual.

A Polícia Civil adiantou ao G1 que vai instaurar um inquérito para apurar as circunstâncias que causaram a morte do trabalhador.

Marcos Desidério de Souza era morador de Presidente Prudente (SP).

Estiagem há mais de 2 meses

Como a região de Presidente Prudente enfrenta uma estiagem que já dura mais de dois meses, uma onda de calor e baixa umidade do ar ajudou a alastrar o incêndio.

De acordo com o climatologista Vagner Camarini, o Oeste Paulista não tem chuva significativa desde o dia 11 de junho.

“Na região de Presidente Prudente, é comum essa onda de calor no mês de agosto, por ser um dos meses mais secos do ano no Oeste Paulista. Como não tem formação de nuvens de chuva, o sol brilha o dia inteiro e por isso traz o calor. A média da temperatura nesse mês geralmente fica em torno de 34 e 35 graus, podendo variar para mais ou para menos. Esse ano está um pouco mais quente, mas dentro da normalidade do período”, salientou Camarini ao G1.

“Ainda não temos previsão de chuva nos próximos dias. A expectativa é de que haja chuvas significativas somente na segunda quinzena de setembro. Antes disso, pode haver pancadas de chuva, mas serão leves”, pontuou.

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