Está em vigor, em Adamantina, a partir deste domingo (22), a obrigatoriedade para fechamento do comércio, na tentativa de conter a disseminação do novo coronavírus (Covid-19), conforme determina o Decreto Municipal Nº 6.111, de 20 de março de 2020, ficando suspenso, no período de 22 de março a 5 de abril próximo, o atendimento presencial ao público em estabelecimentos comerciais em funcionamento no Município de Adamantina. Foram mantidos apenas os serviços essenciais, respeitando-se as recomendações dos órgãos de saúde.
Diante desse cenário de restrições, além das suas atribuições no campo da segurança pública, a Polícia Militar de Adamantina tem atuado também com rondas permanentes pela cidade, e ao identificar estabelecimentos comerciais em funcionamento, tem agido no sentido de orientar os proprietários e a comunidade, reiterando os riscos existentes com a aglomeração e circulação de pessoas.
Segundo o comando da PM local, foram identificados casos de estabelecimentos abertos com público, na abordagem da PM, os proprietários reconheceram os riscos e imediatamente suspenderam as atividades, sem apresentar qualquer resistência. Na cidade, a PM tem atuado em apoio a cumprimento das decisões tomadas pelo poder público.
Quarentena em todo o Estado de SP a partir de terça-feira
Já na terça-feira (24) entra em vigor a quarentena em todas as 645 cidades do Estado de São Paulo, determinada pelo governador João Dória, face ao crescimento no número de casos suspeitos e mortes.
Neste sábado (21), ao anunciar a quarentena, Dória disse que o cumprimento das medidas restritivas será fiscalizado pelo Estado e também pelas prefeituras. O governador também disse que aglomerações e festas ao ar livre são considerados ilegais e deverão ser coibidos pela Polícia Militar não apenas na Grande São Paulo, mas também no interior e no litoral do estado.
Produtor de festa é preso
Um organizador de eventos foi preso em Ribeirão Preto, nesta sexta-feira (20), por organizar uma festa que ocorreria neste sábado e tinha o nome de Corona Trance. O produtor de eventos foi acusado de colocar em risco a saúde pública e deve permanecer preso preventivamente.
A prisão ocorreu durante ação conjunta do MPSP, da Polícia Militar, da Vigilância Sanitária e os fiscais da prefeitura.