Passado o empate na estreia e o nervosismo contra a Costa Rica, a Seleção parecia mais tranquila em campo. E o melhor: o meio-campo funcionou bem pela primeira vez na Copa.
Destaque nos dois primeiros jogos, Coutinho manteve o alto nÃvel. Mas dessa vez teve ao seu lado um Casemiro mais eficiente (com a bola nos pés, principalmente) e um Paulinho usando bem os espaços para infiltrar.
Diante de uma Sérvia que jogava mais na imposição fÃsica do que na qualidade técnica, o Brasil já controlava o jogo e criava boas chances quando o gol nasceu justamente dos pés de dois meias: Coutinho achou Paulinho livre na área e o volante tocou na saÃda do goleiro.
Precisando do resultado, a Sérvia mudou sua postura no segundo tempo. Mesmo sem alterações no intervalo, a seleção adversária partiu para o ataque e até ensaiou uma pressão. A grande maioria dos lances se resumia a bolas levantadas na área para tentar aproveitar a estatura elevada de seus jogadores.
O Brasil passou a explorar os contra-ataques (Neymar quase marcou em um deles) e Tite até reforçou a marcação com a entrada de Fernandinho no lugar de Paulinho. Mas, no melhor momento da Sérvia no jogo, quis o destino que o segundo gol saÃsse justamente naquele que deveria ser o ponto forte do rival: a bola aérea. Neymar bateu o escanteio e Thiago Silva subiu para fechar o placar.
Destaque
Marcelo ficou menos de 10 minutos em campo. Saiu com dificuldades para caminhar e cara de dor. Mas parece ter sido apenas um susto. Segundo a CBF, o camisa 12 sofreu um espasmo na coluna em uma tentativa de arrancada, foi medicado e passa bem. De qualquer forma, o lateral foi o quinto jogador diferente a sofrer um problema médico desde que a Seleção se apresentou na Granja Comary no dia 21 de maio.
Além dele, Renato Augusto, Fred, Douglas Costa e Danilo também se lesionaram. Os dois últimos seguem fora de ação. Fagner também frequentou o departamento médico, mas já chegou lesionado.