Servidores estaduais protestam contra projeto de lei que extingue órgãos como Itesp, CDHU e Sucen

17/09/2020 06h36 Fechamento pode atingir autarquias nas áreas da saúde, habitação, transporte, assistência técnica e extensão rural. Manifestação foi nesta quarta-feira (16), em Presidente Prudente.
Por G1, Presidente Prudente - SP
Servidores estaduais protestam contra projeto de lei que extingue órgãos como Itesp, CDHU e Sucen Manifestação foi nesta quarta-feira (16), no Centro de Presidente Prudente. (Foto: Afitesp / Cedida)

Membros da Associação de Funcionários da Fundação Instituto de Terras de São Paulo (Afitesp) protestaram nesta quarta-feira (16), na Praça 9 de Julho, no Centro de Presidente Prudente, contra o projeto de lei que extingue dez autarquias do Estado de São Paulo, nas áreas da saúde, habitação, transporte, assistência técnica e extensão rural.

Entre os órgãos que podem ser afetados no Oeste Paulista pelo fechamento estão a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) e a Fundação Instituto de Terras de São Paulo (Itesp).

A manifestação reuniu cerca de 30 pessoas.

Segundo informações de participantes à TV Fronteira, a manifestação foi em defesa do serviço público e contra o possível fechamento de órgãos do Estado, principalmente no Pontal do Paranapanema.

O ato foi pacífico e contou com o apoio de membros do Movimento Sem Terra (MST), do Sindicato dos Servidores Municipais de Presidente Prudente e Região (Sintrapp), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), entre outras categorias.

O ato tem sido realizado em todo o Estado. No Oeste Paulista, a manifestação foi em Presidente Prudente e em Mirante do Paranapanema, conforme informações dos participantes.

Estado

Sobre a manifestação dos funcionários desses órgãos, a Secretaria de Projetos, Orçamentos e Gestão do Estado enviou nota à TV Fronteira, informando que esse projeto de modernização administrativa e ajuste fiscal vai garantir o atendimento de serviços públicos, que podem ser impactados no ano que vem por um déficit de mais de R$ 10 bilhões. A situação foi justificada pelo órgão com a crise causada pela pandemia de coronavírus.

A secretaria ainda disse à TV Fronteira, que mesmo com a mudança, nenhum serviço será prejudicado, pois outros órgãos estaduais irão absorver a demanda.

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