O município de Tupã registrou neste ano exatamente 6.030 casos de dengue. Os números são oficiais, ou seja, com base nas notificações feitas pelos pacientes que procuraram a rede pública ou particular de saúde.
Centenas de outras pessoas adquiriram o vírus da dengue, mas não procuraram auxílio médico. Em geral isso aconteceu porque os sintomas se manifestaram de forma mais branda.
De acordo com Marco Antônio Barros, do Setor de Endemias, os números representam um recorde que já era esperado anteriormente nos municípios que não adotaram medidas preventivas eficazes. Praticamente todos os municípios do Estado viveram surto epidêmico, alguns com menos intensidade.
Marco Antônio lembrou que somente considerando o mês de junho, foram 372 casos confirmados. Para ele, os números ainda foram altos. Ele ressaltou que não se pode controlar uma epidemia, depois de instalada, da noite para o dia. São necessárias diversas medidas de curto, médio e longo prazo.
Em termos de região, o centro da cidade é de longe o campeão em transmissão da dengue, com 981 casos registrados, vindo a seguir o Conjunto Habitacional “Antônio Pereira Gaspar” com 256, a Vila Marajoara com 240 e a Vila Indústria, com 153.
Atualmente, a transmissão da dengue ainda preocupa, com grande número de transmissões no Jaçanã, Vila Abarca, Jardim Nossa Senhora de Fátima, Cecap, “Jammil” e “Gaspar”.
Nebulização
O chefe do Setor de Endemias confirmou o término dos 40 litros de inseticida, produto conseguido junto à Sucen de Marília, cuja aplicação foi feita em 923 imóveis no Jaçanã, Vila Abarca, Prolongamento da Vila Abarca, Jardim Rubiácea e Jardim Cerejeira.
A prefeitura está buscando conseguir mais uma quantidade do inseticida, mas isso está difícil. A torcida é para que o frio do final de semana tenha eliminado o “Aedes aegypti”, suspendendo a transmissão do vírus.