Caso de sarampo é confirmado pela Vigilância Epidemiológica de Presidente Venceslau

17/07/2019 06h28 Quem contraiu a doença foi uma criança de 3 anos, que passou por atendimento médico e passa bem. Estado de São Paulo tem quase 400 registros.
Por G1, Presidente Venceslau - SP
Caso de sarampo é confirmado pela Vigilância Epidemiológica de Presidente Venceslau .

O Oeste Paulista tem agora uma confirmação de sarampo, a doença que, neste ano, teve uma explosão no número de registros no Brasil. O caso foi em Presidente Venceslau, conforme divulgado nesta terça-feira (16) pela Vigilância Epidemiológica Municipal. É o primeiro na região, conforme tabela divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (veja abaixo).

Quem contraiu a doença foi uma criança de 3 anos, que passou por atendimento médico e já passa bem.

De acordo com a chefe da vigilância, Lidiana Prieto, foi realizado todo o procedimento de prevenção logo após a confirmação do caso, com um bloqueio vacinal no bairro Vicentina.

Os agentes da Estratégia Saúde da Família da vila foram de casa em casa para atualizar a vacinação dos moradores.

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O número de casos de sarampo no estado de São Paulo em 2019 aumentou para 384 nesta segunda-feira (15), segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Mais de 70% dos registros (272) estão concentrados na capital.

Antes considerado um país livre do sarampo, o Brasil perdeu o certificado de eliminação da doença concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) após registrar mais de 10 mil casos em 2018. O surto aconteceu principalmente nos estados de Amazonas e Roraima.

Vacinação

A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ela é indicada para crianças de até 12 meses, que devem tomar outra dose de reforço a partir dos 15 meses de idade.

Devido ao aumento do número de casos da doença, as vacinas vêm sendo oferecidas em alguns estados a outros grupos prioritários mais abrangentes. Em São Paulo, o foco da campanha tem sido a população de 15 a 29 anos, mais suscetível a não ter tomado a segunda dose da vacina.

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