CARREATA: Manifestação em apoio à paralisação dos caminhoneiros mobiliza Osvaldo Cruz

30/05/2018 07h52 O comércio local fechou suas portas às 14h e se juntou ao protesto.
Redação - Marielli Galheira, Osvaldo Cruz - SP
CARREATA: Manifestação em apoio à paralisação dos caminhoneiros mobiliza Osvaldo Cruz (Foto: Renato Campanari / Cedida)

Na tarde desta terça-feira (30), a população de Osvaldo Cruz juntamente com o comércio local se uniu aos caminhoneiros para dar força ao movimento que acontece em todo o país.

Em forma de carreatas, com caminhões, carros, motocicletas e vans, a manifestação percorreu a Avenida Brasil e terminou na rotatória do Cristo.

Com muito barulho e bandeiras do Brasil, os participantes cantaram o Hino Nacional na praça da Matriz. Alguns manifestantes carregaram um caixão coberto com uma bandeira do Brasil para simbolizar o enterro do presidente da República, Michel Temer.

Postos de Combustíveis

Enquanto isso, os postos de combustíveis recebiam caminhões escoltados pela Polícia Civil para abastecer seus reservatórios. Os postos que tinham a bandeira BR foram os primeiros a adquirir o produto, e em seguida os outros postos também conseguiram receber os caminhões.

Filas com mais de quatro quarteirões movimentaram os estabelecimentos, e muitos postos esgotaram seus reservatórios em menos de duas horas.

Com o Etanol a R$2,90, e a Gasolina com o preço anteriormente oferecido, os donos de postos provavelmente receberão nesta quarta-feira (30) mais produto para atender a demanda.

Supermercados

Alguns supermercados da cidade já estão praticamente desabastecidos de produtos perecíveis e como não receberam mais cargas na semana passada, o estoque de produtos não perecíveis também começa a baixar.

Segundo o empresário e presidente da ACEOC, Edivaldo Marconato, a parte de perecível já está desabastecida e o estoque de produtos não perecíveis está pela metade. "Se não tiver reposição enfrentaremos muitas dificuldades", explicou.

Marconato acredita e apoia a paralisação dos caminhoneiros e considera que em breve o governo entre em um acordo com a classe mobilizada. "Esperamos que isso tudo que vem acontecendo não seja em vão", declarou.

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