Mazucato veta PL que dispõe sobre salário do cargo de Assessor de Gabinete da Presidência da Câmara de OC

25/04/2019 05h22 Prefeito diz também que se opõe a criação do cargo, que segundo ele, teria sido criado para acomodar a situação do ex-vereador Álvaro Cabeleireiro.
Redação - Acally Toledo, Osvaldo Cruz - SP
Mazucato veta PL que dispõe sobre salário do cargo de Assessor de Gabinete da Presidência da Câmara de OC .

O prefeito de Osvaldo Cruz, Edmar Mazucato, vetou o Projeto de Lei n°25/2019 de autoria da Mesa Diretora da Câmara Municipal, que dispõe sobre o salário do cargo de Assessor de Gabinete da Presidência da Câmara. 

O documento foi apresentado no dia 22 de abril e, segundo Mazucato, embora não seja de competência do Prefeito Municipal, cabe também informar a oposição do executivo com relação ao Projeto de Lei que criou os cargos de Assessor de Gabinete da Presidência e de Assessor Parlamentar.

No comunicado do veto ainda consta que um dos motivos pelo qual o prefeito se opõe, "é pelo comentário geral em nosso município que o primeiro cargo foi criado com vistas a acomodar a situação do ex-vereador Álvaro Antônio Tazzinafo Bellini, (Álvaro Cabeleireiro). Por certo este não pode ser o espírito motivador da criação de cargo público, mas sim a boa ordem e desenvolvimento dos serviços públicos.".

Ainda de acordo com o comunicado apresentado para a Câmara Municipal, o executivo frisa que os vencimentos no valor de R$3.900 do cargo de Assessor de Gabinete da Presidência da Câmara, juntamente com o do outro cargo criado de Assessor Parlamentar, trarão aos cofres públicos um ônus de quase R$100 mil por ano. Esse dinheiro poderia ser devolvido para que a Prefeitura investisse em saúde, compras de ambulância, educação ou até mesmo para a renovação da frota municipal, como foi feito em gestões passadas da Câmara, quando o presidente da Casa de Leis foi Adilson Ballardini e também quando foi Luiz Antônio Gumiero.

O prefeito, Edmar Mazucato, finaliza o veto dizendo que "a estrutura de pessoal da Câmara Municipal sempre funcionou a contento, não necessitando de criação de novos cargos e especialmente de despesa extra, quando na atual conjuntura os esforços Federais, Estaduais e Municipais estão voltados para cortes de despesas públicas e extinção de cargos de confiança.".

Segundo o executivo municipal, o valor de cerca de quatro salários mínimos não é necessário e representa um gasto considerável aos cofres públicos.

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