Quadrilha que usava nomes de mortos para aplicar golpe tem integrante em Osvaldo Cruz

16/02/2018 10h54 Foram descobertas mais de 10 empresas laranjas. Investigações continuam em andamento.
Redação - Kako de Oliveira - Fonte: G1 - Colaboração: Siga Mais, Osvaldo Cruz - SP
Quadrilha que usava nomes de mortos para aplicar golpe tem integrante em Osvaldo Cruz Quadrilha de estelionatários que atua na região possui integrantes em Osvaldo Cruz segundo a Polícia - Carga com 30 toneladas de mercadoria foi recuperada pela Polícia Civi.l (Foto: Cedida/Polícia Civil)

Policiais Civis de Pirapozinho, na região de Presidente Prudente, realizaram nesta quinta-feira (15), diligências, na cidade de Birigui, onde prenderam duas pessoas, tidas como os principais integrantes da quadrilha que atuava na região e se utilizava de documentos falsos, empresas fictícias e nomes de pessoas falecidas, para aplicar crime de estelionato, conhecido como "Arara".

Além desses dois nomes, diretamente ligados à quadrilha, presos pela utilização de documentos falsos e associação criminosa, uma terceira pessoa foi presa por receptação. Um dos integrantes do bando é de Osvaldo Cruz.

A Polícia Civil também conseguiu recuperar uma carga com 30 toneladas de mercadorias, pertencente a uma empresa vítima, localizada em Pirapozinho, onde se originaram e estão centralizadas as investigações.

Segundo nota à imprensa distribuída pelo DEINTER 8, as investigações prosseguem, no intuito de efetuar a prisão dos demais participantes da organização criminosa, bem como na tentativa de localizar mais mercadorias, cuja vítima é do Estado de Minas Gerais.

A operação da Polícia Civil de Pirapozinho, em Birigui, envolveu nove policiais. Na investigação, foram descobertas mais de 10 empresas "laranjas". Há ampla documentação apreendida, além de dinheiro, celulares e carros.

Em declaração a reportagem, os delegados da Polícia Civil Rafael Galvão e Marcelo Magalhães, falaram sobre a dinâmica do crime praticado pelo bando. Eles criam empresas fantasmas, vão comprando uma série de produtos, criam crédito e depois somem.

É um estelionato mais sofisticado, mais difícil de combater, porque a carga tem toda a documentação. A vítima cai no golpe sem perceber que caiu.

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