Justiça condena mais 2 membros do PCC a 30 anos de prisão por envolvimento em esquema descoberto pela Operação Ethos

08/01/2019 14h32 Polícia Civil e Ministério Público desarticularam célula jurídica da fação, que era formada por presos e advogados.
Por G1 , Presidente Venceslau - SP
Justiça condena mais 2 membros do PCC a 30 anos de prisão por envolvimento em esquema descoberto pela Operação Ethos Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde estão presos integrantes da cúpula do PCC. (Foto: Reprodução/TV Fronteira)

A Justiça de Presidente Venceslau condenou mais dois réus denunciados após a deflagração da Operação Ethos, que investigou o envolvimento de advogados e membros de órgãos de direitos humanos com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Eles foram condenados a 30 anos de prisão em regime fechado, pelos crimes de integrar facção criminosa e corrupção ativa.

A Operação Ethos, que teve a primeira fase iniciada em novembro de 2016, desarticulou uma célula jurídica da fação, que era formada por presos e advogados.

Os réus conseguiam transmitir recados e dar ordens de dentro dos presídios que estavam reclusos para fomentar o tráfico de drogas (principal fonte de renda) e os diversos outros crimes praticados pela facção. 

Aliás, por meio da célula jurídica, conseguiam fazer o suborno de funcionários públicos, citou o juiz Gabriel Medeiros, da 1ª Vara da Comarca de Presidente Venceslau, que condenou Antônio José Muller Junior, o Granada e Eric Oliveira Farias, o Eric Gordão.

Eles já cumprem pena por outros crimes.

Em fevereiro de 2018, a Justiça já havia condenado Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, a 30 anos de prisão. Ele é apontado pelas autoridades em segurança pública como o principal chefe do PCC.

A condenação analisou provas obtidas também pela Operação Ethos. Na mesma sentença foram condenados outros sete réus.

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