A Justiça de Presidente Venceslau condenou mais dois réus denunciados após a deflagração da Operação Ethos, que investigou o envolvimento de advogados e membros de órgãos de direitos humanos com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Eles foram condenados a 30 anos de prisão em regime fechado, pelos crimes de integrar facção criminosa e corrupção ativa.
A Operação Ethos, que teve a primeira fase iniciada em novembro de 2016, desarticulou uma célula jurídica da fação, que era formada por presos e advogados.
Os réus conseguiam transmitir recados e dar ordens de dentro dos presídios que estavam reclusos para fomentar o tráfico de drogas (principal fonte de renda) e os diversos outros crimes praticados pela facção.
Aliás, por meio da célula jurídica, conseguiam fazer o suborno de funcionários públicos, citou o juiz Gabriel Medeiros, da 1ª Vara da Comarca de Presidente Venceslau, que condenou Antônio José Muller Junior, o Granada e Eric Oliveira Farias, o Eric Gordão.
Eles já cumprem pena por outros crimes.
Em fevereiro de 2018, a Justiça já havia condenado Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, a 30 anos de prisão. Ele é apontado pelas autoridades em segurança pública como o principal chefe do PCC.
A condenação analisou provas obtidas também pela Operação Ethos. Na mesma sentença foram condenados outros sete réus.