Idosa morre vítima de ataque de cão da raça Rottweiler

03/08/2017 06h07 Caso foi registrado na tarde desta quarta-feira (2), no Parque Castelo Branco. Vítima tinha 86 anos.
Redação G1, Presidente Prudente
Idosa morre vítima de ataque de cão da raça Rottweiler Animal foi contido por homens do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar (Foto: Gelson Netto/G1)

Uma idosa de 86 anos morreu vítima de ataque de um cão da raça rottweiler no quintal da residência onde morava, no Parque Castelo Branco, em Presidente Prudente, na tarde desta quarta-feira (2). Homens do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar estiveram no local para o atendimento da ocorrência, mas a mulher não resistiu aos ferimentos. Segundo os bombeiros, a vítima sofreu "politraumas" pelo corpo provocados pelo animal, um macho, da própria casa.

Em nota, a Polícia Militar informou que, quando as equipes de policiamento e do Corpo de Bombeiros chegaram ao local, "foi constatado que a vítima já estava em óbito".

Ainda de acordo com a PM, "o animal foi contido e posteriormente recolhido pelo Centro de Zoonoses do município".

Um vizinho relatou que foi chamado por um parente da vítima para ajudar a conter o animal. Ele contou que tentou ajudar a retirar o cachorro de cima da vítima, mas não obteve êxito, pois o animal havia agarrado muito forte e a idosa não resistiu.

O animal vai permanecer por um período de dez dias em observação no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), sob tratamento e exames. Depois disso, se a família proprietária quiser, poderá pegá-lo de volta. Caso contrário, o cão poderá ser destinado à adoção para residências, empresas ou propriedades rurais, a depender do comportamento apresentado.

Captura

O tenente Kleber Crescimani, do Corpo de Bombeiros, relatou que a corporação foi acionada pelo telefone 193 e, com a chegada da equipe, “houve a restrição do animal em um dos corredores da casa e, quando houve segurança para a equipe atuar, foram feitas a captura, a restrição em jaula e depois a condução ao Centro de Zoonoses”.

No acionamento dos bombeiros, foi informado que havia vítima. A corporação, então, enviou uma Unidade de Resgate e uma Unidade de Suporte Avançado, que tem um médico compondo a equipe, para avaliar a situação e a vítima, segundo explicou o oficial.

“Quando a equipe chegou, o cão estava pelo quintal, pelo local onde ocorreram os fatos, andando, perambulando por lá. Posteriormente foi feita a contenção [do animal] com uma grade metálica, até o ponto em que ele tivesse pouco espaço para se locomover. Então, a equipe entrou devidamente equipada e paramentada com um aparelho chamado cambão, uma haste metálica para poder fazer a condução desse animal até o interior de uma jaula metálica e depois conduzido dentro da viatura até o Centro de Zoonoses”, relatou o tenente Crescimani.

Conforme orientou o tenente, são necessárias algumas precauções em relação a animais domésticos e a vivência da casa.

“Crianças, idosos. Por mais que o animal seja dócil, é interessante este pessoal estar sempre assistido quando for partilhar o mesmo ambiente”, disse. Em relação a animais em via pública, “se estiverem em risco ou oferecendo risco a alguém, aí o Corpo de Bombeiros é acionado via 193 para atuar, conforme for o caso”.

O Corpo de Bombeiros ressaltou que toda a ação no Parque Castelo Branco foi “híbrida”, ou seja, realizada em conjunto com a Polícia Militar.

As polícias Civil e Científica também estiveram no local para o atendimento da ocorrência 

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