Caso Ciretran: sai a prisão preventiva e os quatro podem ser transferidos para penitenciária

29/07/2017 13h34 Os três homens e a mulher ficam presos durante toda a instrução do processo.
Da redação, Siga Mais, Adamantina, SP
Caso Ciretran: sai a prisão preventiva e os quatro podem ser transferidos para penitenciária Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá pode ser um dos destinos dos três homens presos, agora com a prisão temporária preventiva decretada pela Justiça (Imagem: Google Maps).

A prisão temporária dos três homens e uma mulher, detidos na semana passada, acusados de fraudar o lançamento de multas de trânsito, foi transformada em prisão preventiva pelo Poder Judiciário e não tem prazo limite. Assim, deverão ficar presos durante toda a instrução do processo, a não ser que consigam habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP).

A prisão preventiva sinaliza também que os quatro presos poderão ser eventualmente transferidos para o sistema penitenciário. Os três homens poderão ter como destino o Centro de Detenção Provisória (CDP), de Caiuá e a mulher a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista.

F.S.D, 28 anos, funcionário da Ciretran, D.F.C.S., 31 anos, funcionária de empresa terceirizada pelo DETRAN, prestando serviços na Ciretran local, I.V.P, de 25 anos de idade, desempregado e A.C.O., de 22 anos, autônomo, foram presos na operação realizada pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais), da Polícia Civil de Adamantina , acusados de fraudar o lançamento de multas de trânsito, isentando motoristas infratores das punições, como pontos na CNH e pagamento das multas. Em troca, recebiam pelos serviços ilegais prestados. Cerca de 160 motoristas podem ter sido beneficiados com o esquema ilegal.

Com os quatro acusados presos, a medida sinaliza o cuidado das investigações em preservar eventuais provas materiais que ainda podem ser levantadas, bem como ouvir os cerca de 160 motoristas que não tiveram suas infrações lançadas no sistema, sem que possam ser eventualmente coagidos, ameaçados ou induzidos a prestar as informações e os esclarecimentos que serão juntados ao inquérito policial.

As quatro pessoas presas poderão responder inicialmente, por corrupção passiva e associação criminosa, porém, novos desdobramentos poderão revelar mais implicações ao grupo, cujas penas, respectivamente, são de reclusão de 2 a 12 anos e 1 a 3 anos.

Já os cerca de 160 motoristas que teriam sido beneficiados com o esquema, podem responder por corrupção ativa, cuja pena também é de reclusão de 2 a 12 anos.

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