O simples ato de colocar o lixo na rua, à espera da coleta, vem causando preocupações aos alguns munícipes. Já é comum em vários pontos de Osvaldo Cruz, nos depararmos com lixos em calçadas, o que causa transtornos aos munícipes.
A falta de cidadania surpreende com a quantidade de lixo volumoso descartado de maneira irregular em calçadas, estradas rurais, terrenos e até em frente às residências.
A reportagem do Portal Metrópole de Notícias foi verificar alguns pontos de descarte irregular de lixo e o que mais chama atenção é que, na maioria dos lugares, a prefeitura e a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente fixaram placas com avisos de proibição de descarte lixo no local.
Silvana Aparecida Maciel, diretora da SAMA, falou com a reportagem sobre o assunto.
"A gente vem falando desde quando a Secretaria foi implantada em 2009, que essa questão do lixo é recorrente e, infelizmente, é uma questão de educação. Hoje a prefeitura tem local para descarte de todos os tipos de resíduos gerados, seja folhas, material de construção civil, lixo doméstico, reciclagem e até mesmo os rejeitos que acabam indo para o pátio da usina de resido da construção civil, onde ocorre uma triagem, mas para isso, a pessoa precisa alugar uma caçamba, dispor o material dentro da caçamba. Muitas vezes as pessoas colocam na calçada e toda vizinhança acaba colocando outras coisas também, isso é irregular e muitas vezes vai da educação das pessoas, porque todo mundo já sabe que a prefeitura tem locais para descarte, então não justifica usar esquinas para isso. Lembrando que se alguém ver alguma pessoa fazendo descarte irregular de lixo, pode nos avisar durante a semana porque nós vamos notificar essa pessoa", disse.
Segundo a diretora da SAMA, quanto mais placas de aviso sobre o descarte irregular de lixo são colocadas na cidade, mais aumenta os pontos de descarte irregular. "Já percebemos que quanto mais placas coloca, pior é. Onde tem placa, muitas vezes é utilizado de ponto onde fazem o descarte irregular de lixo, isso não ajuda em nada, porque depois vem uma chuva e essas folhas caem dentro das bocas de lobo e entopem toda a tubulação. A prefeitura não tem obrigação nenhuma de ficar indo nas estradas rurais para recolher o resíduo da construção civil que a pessoa saiu da cidade para descartar lá, isso é de responsabilidade de cada pessoa. As leis mencionam que hoje a política nacional de resíduos sólidos responsabiliza cada gerador, ele é responsável pelo seu resíduo gerado, seja por volume ou seja pela complexidade, com exceção do resíduo domiciliar. Até mesmo a reciclagem, a lei diz que as pessoas têm a obrigação e promover a separação dentro das suas casas e colocar cada resíduo em seu devido lugar.", finalizou.
Supervisão de Acally Toledo*