Caminhoneiros liberam SP-294 e prometem parar 'trevão' de Parapuã

21/05/2018 14h49 Manifestação aconteceu próximo ao acesso à Venda Branca em Osvaldo Cruz.
Redação - Ocnet - Colaboração: G1, Parapuã - SP
Caminhoneiros liberam SP-294 e prometem parar 'trevão' de Parapuã (Foto: Rádio Metrópole / Cristiano Nascimento)

Terminou por volta de 14 horas o protesto realizado por caminhoneiros que bloqueou na manhã desta segunda-feira (21) o tráfego de veículos na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Osvaldo Cruz. Mas eles prometem interditar o chamado "trevão" de Parapuã, que é o cruzamento da SP-294 (a rodovia Comandante João Ribeiro de Barros) com a SP-425 (a rodovia Assis Chateubriand). (relembre)

Hoje eles atearam fogo em pneus e impediram o trânsito, na altura do km 574, nos dois sentidos. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar Rodoviária compareceram ao local para o atendimento da ocorrência.

O presidente da Associação dos Caminhoneiros da Alta Paulista (Acap), Vanderlei da Costa Santos, informou que participaram cerca de 320 associados à entidade e que o bloqueio foi feito também com a participação de motoristas integrantes de outros grupos que representam a categoria.

"Todos os dias tem aumentado o preço do diesel, além do frete, que encarece, e não temos condições de acompanhar. Esse protesto também é sobre o reajuste dos pedágios, que costumam subir os preços no mês de junho", salientou Santos.

"Outro fator é a questão dos eixos que vêm erguidos e com o caminhão vazio e, mesmo assim, são cobrados dos caminhoneiros. Já estamos paralisados e não temos previsão de voltar até que as coisas sejam resolvidas", complementou o representante dos caminhoneiros.

Alta no Diesel

Uma mobilização nacional dos caminheiros foi desencadeada nesta segunda-feira (21) em protesto contra o aumento do diesel. Foi anunciado que, a partir da terça-feira (22), o combustível terá uma alta de 0,97% no preço nas refinarias.

Na semana passada, foram cinco reajustes diários seguidos. A escalada ocorre em meio à disparada nos preços internacionais do petróleo.

A Petrobras diz que as revisões podem ou não refletir para o consumidor final – isso depende dos postos.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas já acumula alta de 8% no ano. O valor está acima da inflação acumulada no ano, de 0,92%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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