Promotoria denuncia à Justiça 17 envolvidos na Operação Ortros, que desmantelou esquema de tráfico em Teodoro Sampaio

02/08/2019 04h49 Investigações apuraram que um detento gerenciava ativamente a venda de entorpecentes, a partir da Penitenciária de Martinópolis, por meio de ligações telefônicas.
Por G1, Presidente Prudente - SP
Promotoria denuncia à Justiça 17 envolvidos na Operação Ortros, que desmantelou esquema de tráfico em Teodoro Sampaio (Foto: Polícia / Cedida)

O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu à Justiça, nesta quarta-feira (31), denúncia pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico contra 17 pessoas envolvidas na Operação Ortros, que foi deflagrada no mês passado para desarticular um esquema de venda de entorpecentes em Teodoro Sampaio.

Do total de denunciados, 14 adultos já estão presos – duas mulheres e 12 homens – e um adolescente, apreendido. Uma mulher responde em liberdade provisória em razão de estar em avançado estágio de gestação. Outro homem está foragido.

As investigações apuraram que um dos envolvidos, mesmo já detento, gerenciava ativamente o tráfico de drogas em Teodoro Sampaio a partir da Penitenciária de Martinópolis, por meio de ligações telefônicas, exercendo posição de destaque sobre os demais denunciados. O celular que ele utilizava dentro da penitenciária foi interceptado e o esquema acabou desmantelado.

Segundo a denúncia oferecida pela Promotoria de Justiça, com o aprofundamento das investigações, ficou elucidada a existência de duas células criminosas bem definidas, adstritas a seus respectivos âmbitos de atuação, cada uma de modo independente.

Operação Ortros apreende droga e cumpre mandados de prisão na região de Presidente Prudente

A Polícia Civil deflagrou no dia 6 de junho a Operação Ortros para o cumprimento de mandados judiciais de prisão, busca e apreensão e internação com o objetivo de combater o tráfico de drogas.

Na ocasião, a Operação Ortros contou com a participação de 86 policiais civis paulistas das regiões de Presidente Venceslau, Adamantina, Dracena, Presidente Prudente e Assis, além do apoio de equipe da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), com integrantes do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) – Operações com Cães, que utilizou dois cães farejadores nas buscas.

O nome atribuído à operação, segundo a Polícia Civil, faz uma referência à mitologia grega, atrelado aos dois fornecedores investigados, em alusão ao ser mitológico de duas cabeças.

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