O osvaldocruzense Carlos Roberto de Oliveira Sobrinho de 38 anos, conhecido como Beto Sobrinho, brilhou na primeira noite de carnaval paulistano como destaque da Agremiação de Samba "Tom Maior".
A "Tom Maior" foi a segunda escola a desfilar no Sambódromo na noite de sexta-feira (21), com o enredo "É coisa de Preto", que mostra a contribuição de negros e negras para a formação da nação, e que vai muito além do estereótipo. O desfile mostrou como os africanos se tornaram afro-brasileiros e trouxeram sua contribuição não só física, mas (principalmente) intelectual no desenvolvimento de nossa sociedade. Líderes, estudiosos, escritores, poetas, artistas populares e eruditos, transgressores sociais, personagens que o preconceito insiste em ofuscar de nossa história, mas que devem ser trazidos aos holofotes para o devido reconhecimento, e também para inspirar as novas gerações.
O osvaldocruzense utilizou a fantasia "O xadrez social", representando o conflito racial no Brasil e as dificuldades que os negros têm que enfrentar em uma enigmática jornada de sobrevivência. A estratégia necessária à vitória e à superação dos obstáculos.
Há cinco anos na agremiação Beto Sobrinho é pelo terceiro ano consecutivo destaque na agremiação.
A "Tom Maior" sonha com o seu primeiro título de campeã do carnaval paulista, em 2019 a escola ficou em 12° lugar com 269,2 pontos, ficando à frente somente das rebaixadas "Acadêmicos do Tucuruvi" e "Vai-Vai".
Nesta terça-feira (25), acontece a apuração do Grupo Especial do Carnaval 2020 a partir das 16h (Horário de Brasília).